crescimento da pessoa
Na infância e na adolescência o indivíduo é
totalmente dependente do apoio da família para promover a sua
sobrevivência e evolução, o que não
dá a ela direitos de "propriedade/posse" sobre ele. Em qualquer
estágio da vida, a pessoa é, antes de mais nada, um
indivíduo livre e membro de uma sociedade. O fato de ser
dependente não deve implicar em submissão, pois desde a
mais tenra idade a pessoa deve ser educada para fazer bom uso do
livre-arbítrio e para viver em sociedade. O vínculo
afetivo criado com a família na fase de gestação e
lactação é o que a qualifica de pronto (sem
maiores questionamentos) para a educação da
criança e dá a ela a primazia nesta tarefa. Entretanto,
é preciso ter sempre em mente que a vida em família
não é um reflexo perfeito e acabado da vida em sociedade
e que, portanto, a educação da pessoa deve ser
complementada pela sociedade. Ambas, a família e a sociedade,
têm igual interesse na educação da criança e
do adolescente, pois uma boa educação é
indispensável para que ela possa ter uma vida feliz e
profícua e, assim, contribuir de forma plena para a
sobrevivência e evolução da família e da
sociedade.
A família nasce de um vínculo genético, mas
só se mantêm unida se houver facilitação
para o atendimento das necessidades de seus membros. Entretanto, no
seio da família (ambiente restrito e com regras próprias)
a pessoa satisfaz apenas parcialmente as suas necesssidades. Só
no convívio social é possível o desenvolvimento
pleno da consciência e a plena satisfação das
necessidades pelo indivíduo. Donde se conclui que: (1) para que
a família permaneça unida, ela precisa
facilitar/incentivar o relacionamento social de seus membros,
além do que, (2) para se ter um final feliz, é preciso
que cada um (família, comunidade, professores, etc.) faça
a sua parte na educação da criança e do
adolescente.