diversidade

A união para a formação de uma criatura íntegra não tem como princípio a eliminação da diversidade, pois esta é essencial para a evolução e, como os indivíduos são diferentes por natureza, isto induziria à formação de personagens, o que levaria à desintegração da "criatura".

Não existe uma realidade absoluta comum a todos. A realidade é relativa, depende do observador e do contexto. Um objetivo comum aliado a diferentes visões do contexto (em função de necessidades diferentes, valores diferentes, conhecimentos diferentes, etc) levam a divergências acentuadas sobre como atingir os objetivos, o que implica em lentidão, desarmonia e até mesmo em divisão do grupo, ao passo que um objetivo comum aliado à igual visão do contexto faz com que haja uma criatura harmônica e produtiva (um por todos e todos por um). Uma visão igual do contexto não implica em pessoas iguais, ela implica em consenso, em compreender e aceitar como melhor a visão do contexto vencedora e agir de acordo com ela.

A livre iniciativa deve ser incentivada, mas também deve estar a serviço do processo evolutivo. A livre iniciativa deve ser fonte de novos conhecimentos que serão automaticamente compartilhados. A livre iniciativa não deve ser o mesmo que “deixar rolar”, pois não faz sentido que cada um tenha que reinventar a roda para que a "criatura" evolua.