"Fi-lo porque era eu e as
circunstâncias eram aquelas"

Toda ação humana é essencialmente egoística e cada indivíduo está sempre buscando fazer o melhor para si mesmo, mas, devido às suas limitações internas e/ou externas, ele muitas vezes não toma a melhor decisão, a que seria tomada caso o agente da ação fosse um outro.

Por mais que o indivíduo se equivoque ao tomar uma decisão, ele o faz buscando o melhor para si e não há porque ele sentir culpa, remorso ou vergonha por ter limitações, por não ser evoluído o suficiente para tomar uma decisão mais acertada. Afinal, ninguém neste mundo é perfeito.

O indivíduo e as circunstâncias determinam a decisão. Dados um determinado indivíduo e uma circunstância específica, a melhor decisão que poderá ser tomada será a tomada por ele, qualquer que seja ela. Para mudar a decisão é preciso mudar o indivíduo e/ou as circunstâncias.

A cultura que alimenta os sentimentos de culpa, remorso e vergonha é uma cultura voltada para a evolução pelo sofrimento e uma dificultadora da felicidade.

Entretanto, o fato de não haver culpa não isenta o indivíduo do dever de ressarcir a sociedade pelos danos eventualmente causados.
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