educação dos filhos


A educação dos filhos não deve se limitar à educação para a sobrevivência; deve estar voltada para a vida, para a felicidade. E, para isto, os pais são peça essencial, pois normalmente:

  • Somente eles os conhecem o suficiente para identificar suas necessidades;

  • Somente eles os amam o suficiente para aceitá-los com suas qualidades e defeitos;

  • Somente eles convivem com os filhos em todos os tipos de situações que requerem uma lição para a vida, o desenvolvimento de valores;

  • Somente eles estão dispostos a fazer os sacrifícios muitas vezes necessário para que a educação seja completa.

Relacionamento educadores (pais) x educandos (filhos):

  • O educador deve ser doador - deve ser justo, autêntico e sincero; deve ter consciência das necessidades do educando, aceitá-lo como ele é e buscar compreender seus motivos (ter empatia); deve dar afeto e ensinar valores;

  • O educador cooperador espera reciprocidade, o que só é aceitável quando ambos (educador e educando) compartilham das mesmas necessidades, do mesmo objetivo;

  • O educador competitivo é totalmente inadequado, pois exige resultados positivos, impõe ao educando metas com as quais este não se identifica, não deixa o educando desenvolver de forma sadia a sua individualidade.

Pais competitivos não têm consciência das necessidades dos filhos e os criam esperando algum tipo de recompensa (ou facilidade) e ficam alterados, podem até ser cruéis, quando as suas expectativas não se confirmam, Este tipo de comportamento pode causar danos de difícil reparação no crescimento da pessoa, o que prejudica o processo evolutivo.

Não se deve exigir dos filhos um perfil de comportamento doador, cooperador ou competitivo, pois cada pessoa tem seu estágio evolutivo e a não aceitação dele é causa de sofrimento desnecessário para ambas as partes e pode levar ao crescimento da faceta homem camaleão e prejudicar a formação do homem emocional.

É preciso aceitar que as pessoas são diferentes (evolução). O filho não tem a obrigação de concordar com os pais e estes não podem se aproveitar da dependência dele para exercer uma relação baseada na ascensão, na obediência irrestrita (sem questionamentos) e no autoritarismo, pois caso isto ocorra:

  • Haverá a formação de personagens;

  • Os pais não conhecerão de fato seus filhos e não poderão ajudá-los na caminhada;

  • Haverá falhas no desenvolvimento do senso de justiça;

  • Poderá haver excessos, tais como violência física e moral.

Finalmente, os pais não devem desenvolver nos filhos o sentimento de culpa, nem usá-lo como meio de dominação sobre eles.