Georg hegel e a motivação

No livro intitulado "A razão na história", o filósofo Georg Wilhelm  Friedrich Hegel disse:

  • Paixões, objetivos particulares e satisfação de desejos egoístas são formidáveis motivos de ação. Sua força está em que eles não respeitam nenhuma das limitações que a lei e a moralidade impor-lhes-iam e no fato de que estes impulsos naturais estão mais próximos da essência da natureza humana do que a disciplina artificial e maçante que tende à ordem, ao autodomínio, à lei e à moralidade.

  • As pessoas precisam que uma causa pela qual devam agir esteja de acordo com suas idéias e esperam que a sua opinião — a respeito de suas boas qualidades, justeza, vantagem, lucro — seja levada em consideração. Isto é de importância especial hoje, quando as pessoas são levadas a apoiar uma causa não por confiança na autoridade de uma outra pessoa, mas antes baseadas em sua capacidade de discernimento e convicção.

  • Nada de grandioso no mundo foi realizado sem paixão.

  • Objetivos, princípios e similares estão inicialmente em nossos pensamentos, nossa intenção interna. Ainda não são uma realidade. O que existe em si é uma possibilidade, uma disposição. Ainda não saiu de sua condição implícita para a existência. Um segundo elemento deve ser acrescentado para que se torne realidade, ou seja, atividade, atuação, realização. O princípio disso é a vontade, a atividade do homem em geral.

  • Um objetivo para o qual eu tenha de agir deverá ser o meu objetivo, por ele deve satisfazer aos meus desejos, mesmo que tenha diversos aspectos que não me preocupem. O infinito direito do indivíduo é encontrar-se satisfeito em sua atividade e trabalho. Se os homens se interessam por alguma coisa, devem ter seu coração naquilo. Os sentimentos de importância pessoal devem ser satisfeitos.

  • A ação sempre é individual, sou sempre eu quem age. É ao meu objetivo que desejo satisfazer. Este objetivo pode ser um bom objetivo, um objetivo universal — por outro lado, o interesse poderá ser particular, privado. Isto não significa que esteja necessariamente oposto ao bem universal. Ao contrário, o universal deve ser realizado através do particular.