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A criação do personagem e, consequentemente, a ocultação da sua essência traz ainda as seguintes conseqüências no tocante ao relacionamento com outras pessoas:

  • O personagem leva a ações incoerentes, pois nem sempre a pessoa consegue ser coerente com o personagem assumido, o que pode ser interpretado como falta de integridade;

  • Gera um mascaramento da realidade, o que cria nos outros uma falsa impressão quanto a quem de fato a pessoa é, como se sente e o que necessita, induzindo-os a erros de avaliação e, conseqüentemente, de tomada de decisões.

  • Atrapalha/impede o desenvolvimento de relações autênticas/sinceras, o que a deixa sem referências para a autoavaliação e, consequentemente, dificulta o autoconhecimento.

A criação de um personagem pode levar, portanto, a um impasse: a pessoa o cria para melhor atender às suas necessidades, mas, por não se expôr  por inteiro, os outras não a conhecem de fato e, consequentemente, têm dificuldades para ajudá-la no que ela realmente precisa.