otimismo e esperança
Além dos pensamentos e sentimentos diretamente vinculados ao fato/estímulo, o processo decisório é influenciado pela autoestima e pelo amor-de-si, pelo otimismo e pela esperança.
Quanto
maiores forem o otimismo e a esperança da pessoa, mais apta
ela
acreditará ser e se sentirá para tomar a
decisão,
maior será a sua autoconfiança. E quanto mais
acertadas
forem as decisões, mais apta ela vai se crer e sentir, e
maiores
serão a crença e o sentimento de
perfeição.
O otimismo, por ser fruto do pensamento, é bastante
sensível aos fatos recentes (vitórias ou
fracassos). A
esperança, por ser fruto do sentimento, é mais
estável, mais resistente à mudanças.
Consequentemente, quando há dissonância entre o
otimismo e
a esperança, esta atua como redutor da influência
daquele,
ou seja: quando o otimismo está baixo (pessimismo), a
esperança dá a ele um viés
esperançoso; e
quando ele está alto, ela dá a ele um
viés
desesperançoso. Esta interação da
esperança
com o otimismo torna mais estável a autoconfiança
da
pessoa e reduz a tendência à indecisão
em
decorrência da dissonância entre a
crença e o
sentimento de aptidão.
Em situações adversas continuadas, a
esperança
é a última que acaba e, portanto, é
quem dá
condição de recuperação
à pessoa.
Por outro lado,quando ela acaba, é a última a se
recuperar.
Quanto mais evoluída e bem desenvolvida for a pessoa, maior
tende a ser a influência da esperança (e do
amor-de-si) no
processo decisório; quanto menos evoluída e mal
desenvolvida for a pessoa, maior tende a ser a influência do
otimismo (e da autoestima).