viver


"Viver.
Deixar Viver.
Ajudar a Viver"

Viver - ninguém tem o poder de fazer o outro feliz e, consequentemente, é preciso que cada pessoa tenha vida própria, que cada um assuma a responsabilidade pela busca da sua felicidade.

Quando uma pessoa não tem vida própria, ela tem duas opções:

  1. Viver a vida do outro - assumir como suas as necessidades do outro, bem como os meios utilizados para satisfazê-las e os resultados obtidos. Nesta opção, quanto maior a abnegação, quanto mais irrestrita a aceitação, maior a probabilidade de se alcançar algum resultado satisfatório. Entretanto, por ser totalmente dependente do outro, a pessoa tende a não se sentir livre e segura, o que, a piori, comprometeria o resultado buscado.

  2. Viver a partir do outro - fazer com que o outro assuma como dele as suas necessidades, bem como os meios escolhidos para satisfazê-las e os resultados obtidos. Nesta opção, quanto maior a submissão do outro, maior a probabilidade do opressor alcançar um resultado satisfatório e menor a do submisso, que, por não poder exercer o seu livre-arbítrio, não se sentiria livre e seguro, o que, a piori, comprometeria o resultado buscado.

Considerando que cada indivíduo é único, verifica-se que não ter vida própria configura uma dificuldade que só é resolvida quando há  a união de iguais, o que não são, visto que cada pessoa é unica, além do que, apenas um deles tem vida própria.

Ter vida própria não implica em abandonar o outro, mas no reconhecimento da individualidade e na aceitação de que ser feliz é o melhor que se pode fazer para manter um relacionamento. Para existir um relacionamento sólido e duradouro é preciso que a "vida própria" de um tenha coincidências com a do outro; quanto mais interesses comuns a ambos houver, maior a facilidade para se manter a relação.