escravidão
A escravidão está relacionada à pessoa se sentir continuadamente impedida de agir de acordo com a própria vontade, e/ou induzida ou coagida a contrariá-la.
Embora qualquer espécie de apego ou aversão possa
levar
à dependência, e esta à
escravidão, pode se
dizer que as principais formas de escravidão são:
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Escravidão física - relacionada ao tolhimento da vontade nas questões relacionadas ao agir, especialmente ao direito de ir e vir.
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Escravidão financeira - relacionada ao tolhimento da vontade decorrente de questões financeiras relacionadas ao consumismo.
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Escravidão psicológica - relacionada ao tolhimento da vontade decorrente principalmente dos sentimentos de medo, culpa, arrependimento, vergonha e/ou baixa autoestima.
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Escravidão moral - relacionada ao tolhimento da vontade decorrente da moral dominante.
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Escravidão legal - relacionada ao tolhimento da vontade decorrente das leis.
Adicionalmente, quando a pessoa não procura vencer/eliminar as suas barreiras, fica configurada, também, uma situação de autoescravidão, situação na qual a pessoa sofre, mas não toma providências efetivas para melhorar a sua situação.
A pessoa é livre quando se sente livre, quando sente que tem a liberdade necessária e suficiente para agir totalmente de acordo com a própria vontade (sem ser coagido, impedido ou induzido a não fazê-lo) e, portanto, aquilo que caracteriza a escravidão para uma pessoa não o é necessariamente para uma outra, pois pode ser expressão de sua própria vontade.
Toda
e qualquer forma de escravidão é uma barreira a ser
vencida no caminho da felicidade, o que pode ser feito mediante sua
remoção e/ou mediante sua aceitação. Sem a
aceitação de que o mundo é perfeito, de que assim
é porque assim é que tem que ser, o ser humano pode se
sentir escravisado até pelas suas necessidades, pois ele
não as têm por livre escolha. É preciso, portanto,
remover/eliminar as barreiras à liberdade, sempre que
possível, e aceitar as demais como inerentes à
existência como ser humano.