Toda
ação humana
é essencialmente egoística. Em
qualquer
situação a pessoa busca sempre fazer o melhor
para ela, mas, devido às
suas limitações, muitas vezes não
escolhe a
melhor opção. Verifica-se, portanto, que
o
equívoco é consequência da
essência da
pessoa, que sempre busca o melhor para si, e de suas
limitações, que levam a que ela tome
decisões
equivocadas. Quando uma pessoa magoa a outra, ela o faz sob a
ótica equivocada de que assim obterá o melhor
para
si e, naturalmente, não se pode dizer
que
alguém é culpado por ter
limitações.
Quando
uma pessoa magoa a outra, ela é merecedora de pena,
é
carente de ajuda, de esclarecimentos. Não há que
se falar
em perdão se não há culpa.