Na sua vida, o indivíduo cria uma teia de vínculos com o ambiente que o cerca. Cada pessoa, cada paisagem e cada objeto conhecidos são estímulos aos quais a pessoa reage emocionalmente, mesmo quando não tem consciência deles. Um fio pode ser positivo ou negativo, conforme induza emoções positivas ou negativas, e, quando do conjunto (da teia) resulta um saldo positivo, eles dão à pessoa o sentimento de pertencer ao ambiente que a cerca.

A pessoa tem um sentimento de pertencer ao ambiente que lhe é (ou foi) favorável e no qual tem muitos vínculos. Quanto maior o sentimento de pertencer (ou de não-pertencer), maior a influência do meio-ambiente no comportamento da pessoa, ou seja:

• Quanto mais favorável o ambiente e maior a quantidade de vínculos, maior o sentimento de pertencer. Neste caso, o indivíduo tende a agir considerando, também, o bem do próximo. Um grande sentimento de pertencer o induz à doação e favorece a criação de novos vínculos positivos.

• Quanto menos favorável o ambiente e menor a quantidade de vínculos, maior o sentimento de não-pertencer. Neste caso, o indivíduo tende a agir considerando apenas o próprio bem, sem se importar com as consequências de suas ações sobre o próximo. O acentuado sentimento de não-pertencer o induz à competição e dificulta a criação de vínculos positivos.

O sentimento de pertencer, por ser fruto de experiências vivenciadas pela pessoa, tem influência significativa na qualidade das decisões tomadas e na capacidade do ser humano de captar informações e de se relacionar com outras pessoas. Quanto maior o sentimento de pertencer, maior a facilidade para a pessoa tomar decisões adequadas a ela. A pessoa deve buscar satisfazer as suas necessidades preferencialmente em um ambiente do qual se sinta parte integrante.

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