sabedoria
No dia-a-dia o ser humano é bombardeado por informações. Conhecimento é o conjunto de informações captadas pelo indivíduo, por terem sido consideradas por ele potencialmente úteis (conhecimento registrado), bem como as geradas/confirmadas por ele em função de suas experiências (conhecimento consolidado). Cultura é a parte do conhecimento relacionada às instituições, aos costumes, às crenças e aos valores. Moral é a parte da cultura relacionada às obrigações e responsabilidades do homem para consigo e para com a sociedade. Sabedoria é a parte da moral relacionada ao sentido da vida, à razão de ser, às questões existenciais e à busca da felicidade (Verdades).
Ao
agir de acordo com a moral vigente o indivíduo cumpre
um dever, e quanto maiores as diferenças entre a
própria moral (ser responsável) e a vigente (ter
obrigação) maior será o
cansaço e o
sofrimento advindos deste comportamento. Uma moral vigente
incompatível com a do indivíduo induz
à
formação de personagem.
Cada homem é
conseqüência de suas verdades, e quanto mais
próximas elas forem da VERDADE absoluta maior a
probabilidade de que ele seja feliz. Ele pensa e age
em
função delas e, portanto, deve buscar
aprimorá-las sempre. Havendo múltiplas
possibilidades, deve escolher sempre a que lhe for mais conveniente.
Agindo
assim ele estará substituindo o condicionamento social a que
foi submetido pelo
autocondicionamento, estará guiando a própria
vida.
A sabedoria é
fruto da experiência. Ao fugirmos da experiência,
fugimos da evolução. A sabedoria não
pode ser ensinada, pois quem tem
o conhecimento, mas não o aplica, não o
experimenta e não o questiona, se equipara ao que
não o tem. Conhecimentos mais experiência formam o
ser
humano, ao passo
que leis e castigo tendem a formar apenas o personagem.
O
sábio vive a Verdade, enquanto o erudito
apenas a conhece. O sábio não expõe
conhecimento, mas apenas mostra quem ele é,
pois a Verdade é parte dele. O erudito Tem, enquanto o
sábio É. O sabio não se limita a conhecer o Caminho; ele é o Caminho. Portanto, só é
sábio quem é feliz.
Mediante a sabedoria, o ser humano pode alterar positivamente a sua essência e, portanto, é conseqüência dela a verdadeira evolução, a evolução continuada.